Imaginada em Paris e desenhada em Lisboa, Le Mot é uma marca de roupa portuguesa feita a pensar no estilo de vida moderno e inspirada na sofisticação parisiense.

Susana Santos, a fundadora da Le Mot, fala do percurso da marca desde a sua criação em 2017.

Como surgiu a criação da marca?

 A Le Mot nasceu de uma paixão por palavras, sobretudo por palavras francesas, a língua em que tudo soa mais sexy. Eu trabalhei em moda e luxo durante 6 anos, em Paris, e a ideia surgiu quando ainda vivia lá. Na altura, existiam muitas marcas de t-shirts com mensagens em inglês, mas poucas em francês.

Para além disso, eu sabia que a confeção deste tipo de produtos em Portugal era de excelente qualidade, pois todas as marcas de luxo nas quais trabalhei produziam cá. Quando voltei para Lisboa, tinha muita vontade de manter uma ligação a França e decidi avançar com o projeto que já tinha em mente há algum tempo e lancei a Le Mot.

Da ideia até arrancar o quanto tempo demorou?

Desde que a ideia surgiu até lançar oficialmente a marca, em 2017, foram cerca de dois anos.

Quanto tempo tem a marca e onde tem a vossa base?

A marca surgiu em 2017, tem três anos. Estamos sediados nos arredores de Lisboa, na Amadora, onde temos o nosso escritório, armazém e showroom onde pontualmente recebemos clientes.

Funcionam por coleções ou vão introduzindo novas peças?

Apresentamos duas coleções por ano (uma no verão e outra no inverno), mas ao longo do ano vamos também introduzindo alguns produtos novos, como por exemplo o nosso tote bag, que é uma peça complementar e foi apresentado em setembro, antes da chegada da coleção de inverno.

Como é desafio de gerir as redes sociais. Tornam-se uma boa ferramenta de trabalho?

É um desafio gigantesco, mas é também aquele que oferece as maiores recompensas. Quando comecei a marca, as redes sociais – sobretudo o Instagram, que é o nosso principal canal de comunicação – eram bastante diferentes, mas ao longo dos últimos três anos mudaram muito e tivemos a sorte de conseguir acompanhar essas mudanças.

Eu faço pessoalmente a gestão das redes sociais, o que exige bastante planeamento, criatividade e disponibilidade. O Instagram é uma rede em que tudo é muito imediato. É muito importante, por exemplo, estar disponível para ajudar uma cliente que envia uma mensagem às 23h00 porque tem uma dúvida num tamanho, ou para retribuir palavras simpáticas de alguém que nos segue. E, como é uma plataforma muito visual, é também uma ótima ferramenta para transmitir a imagem da marca, os valores e dar a conhecer a Le Mot ao mundo.

Tem feedback muito direto dos clientes? Evolui com isso?

Temos feedback dos clientes diariamente e, sem dúvida, ajuda-nos a crescer, a refletir, a evoluir. Tenho a sorte de ter uma equipa que é muito atenta e dedicada aos clientes, que os acompanha em todo o processo de compra do início ao fim – literalmente até as encomendas serem entregues em casa – e que me transmite todos os comentários que os clientes fazem, para que possamos melhorar e desenvolver a marca.

O vosso publico é maioritariamente português? Tem cliente de outros países?

Atualmente o nosso público é maioritariamente português, mas temos uma grande percentagem de clientes do Reino Unido, Espanha, França e Estados Unidos.

Parcerias Le Mot 2020

2020 foi um ano de consolidação muito importante para a Le Mot, e onde participámos em projetos maravilhosos.

O primeiro foi a parceria que fizemos com a Ajuda de Berço, durante o confinamento, em que doámos 10 € por cada t-shirt Joie de Vivre vendida à associação, contribuindo para a construção da nova casa da Ajuda de Berço.

O segundo, foi uma parceria com a Brigadeirando, da qual nasceu a coleção Les Gourmandises, lançada a 1 de dezembro, para a qual desenhámos quatro t-shirts exclusivas, em edição limitada, inspiradas pastelaria francesa e num universo doce.

O que ambiciona para o futuro da marca?

O futuro da marca vai continuar a passar pelo online, sem dúvida, mas adoraria ter um espaço físico em Lisboa aberto ao público, onde as pessoas pudessem ver, sentir, experimentar as nossas peças e experienciar ao vivo o universo da marca. E gostava muito também de estar presente em mais lojas a nível internacional.

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