O conceito assenta na criação de peças minimalistas, acessíveis e contemporâneas, usando materiais de qualidade.
Fique a conhecer mais da história da marca Maria Beirão que começou em agosto de 2017.

Como surgiu a criação da marca?

Depois de uma vida profissional diversificada e completamente diferente da atual, parei e repensei sobre o que gostaria realmente de fazer nesta nova fase. Confesso que, mais como entretenimento, queria algo que me ocupasse o tempo, e, ao mesmo tempo, retirar algum proveito.

Comecei por comprar algum material e fui simplesmente tentando e criando. Sem expectativas, fui criando peças até sentir a necessidade de ter um atelier próprio onde pudesse receber as pessoas que queriam ver ao vivo as minhas peças e comprar.

Passado algum tempo, e vendo que estava a ir num caminho mais sério deste meu novo hobby, criei a marca MARIA BEIRÃO®.

Há quanto tempo criou a marca?

Começou em agosto de 2017. Tinha já o meu atelier montado no centro e participava mensalmente em mercados em Lisboa. Foi importante este primeiro passo para dar a conhecer o meu trabalho e quem eu sou, e, deste modo, abrir caminho para o digital – posteriormente, criei uma página de Facebook e Instagram, e passei a vender mais por lá.

Da ideia até arrancar o projeto, quanto tempo demorou?

No meu caso, não foi uma coisa muito programada. Foi todo um caminho que me levou até ao momento de sentir que precisava de profissionalizar o negócio.

Foi acontecendo (e bastante rápido), mas sempre com muito trabalho e empenho próprio. Na verdade, é um “trabalho” de quem adora aquilo que faz.

Qual o conceito da marca?

O conceito da marca assenta, essencialmente, na criação de peças minimalistas, acessíveis e contemporâneas, usando materiais de qualidade. Usamos muito o aço inoxidável e metais, que são considerados menos nobres, em termos de joalharia, como o latão, o aço ou o cobre.

Funcionam por coleções ou vão introduzindo novas peças?

As nossas coleções distinguem-se entre primavera/verão e outono/inverno, com peças específicas para cada estação. No entanto, a ideia da marca é ter peças intemporais, que possam ser usadas em qualquer altura. Vou introduzindo algumas peças tendências e, ao longo do ano, vou adaptando.

Hoje em dia, com as redes é muito fácil contactar diretamente com os clientes. Que feedback tem tido?

As redes sociais vieram, realmente, preencher aquele vazio que havia na compra de produtos em sites. É através de mensagens privadas que eu posso aconselhar os melhores conjuntos ou recomendar peças novas a clientes interessados. Por norma, tenho mais de cem mensagens por dia, às quais tento sempre responder com prontidão (não quero deixar ninguém pendurado, aliás, isso pode causar-me a perda de uma venda). E sinto que as minhas clientes apreciam muito este lado real nesta plataforma virtual. O feedback é sempre caloroso. Especialmente, quando me enviam uma imagem delas com os colares que me compraram. Fico mesmo muito feliz!

Ao longo dos tempos, e com um aumento no ritmo de encomendas e crescimento da marca, senti uma grande necessidade de ter alguém que me fizesse a gestão das redes sociais para que me pudesse dedicar exclusivamente à criação das peças.

Nos últimos dois anos, tenho trabalhado com a Inês que tem sido a grande impulsionadora da comunicação da minha marca nas redes sociais. A gestão das redes sociais não só passa por publicar regularmente conteúdo novo no feed e nas stories para manter os seguidores interessados nas novidades e promoções – bem como de criar o desejo de comprar de novas peças – mas também, e essencialmente, passa pela criação de conteúdo de qualidade mensal. O Instagram é uma plataforma visual, por isso é muito importante ter essa parte garantida. Depois, a parte das encomendas e pessoal, trato eu e com muito gosto!

Sente que as compras online estão a crescer?

Desde o início do ano, e da quarentena, senti uma mudança no comportamento dos meus clientes, seguidores. Houve um salto brutal nas compras online, por, claro está, termos ficado mais dependentes dos nossos smartphones para entretenimento.

Até agora, todas as minhas vendas eram feitas através de mensagem privada pelo Instagram ou Facebook, mas, realmente, com esta maior procura de uma plataforma completa onde a compra é facilitada e há informação imediata sobre um produto, levou-me a criar o meu próprio website.Que planos tem para o futuro?

A minha motivação diária de melhorar todos os dias, seja na criação de novas peças ou na comunicação das mesmas, e de nunca ”perder o comboio”, ou seja, estar sempre a par das tendências ou, até mesmo, um passo à frente delas, faz parte dos meus planos para o futuro.

É como se o presente estivesse interligado com o futuro. Logo, está tudo em aberto.

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