IDC
Há 50 anos a fornecer informação estratégica para ajudar os seus clientes a atingirem os objetivos de negócio.
A IDC é a principal empresa independente de Research, Advisory e Consultoria para os temas relacionados com Tecnologia e Transformação Digital em Portugal.
Gabriel Coimbra, Vice Presidente do Grupo IDC e Diretor Geral da IDC Portugal partilhou com o N360 como tem sido este percurso.
Qual a missão da IDC?
A missão da IDC é mudar a forma como o mundo pensa sobre o impacto da tecnologia nos negócios e na sociedade.
E fazemos apoiando as empresas tecnológicas a identificarem novas oportunidades de negócios, assim como ajudando as grandes organizações de todos os setores a entenderem como a tecnologia pode melhorar o desempenho dos seus negócios, e a selecionarem, de forma independente e isenta, as melhores soluções tecnológicas do mercado.
Qual é o core business da IDC?
É a única empresa global de “market intelligence” com presença e desenvolvimento de research e consultoria em Portugal. Mais de 1.100 analistas da IDC fornecem conhecimento profundo sobre oportunidades, tendências tecnológicas e evolução dos mercados a nível global, regional e local em mais de 110 países. Há 50 anos que a IDC fornece informação estratégica para ajudar os seus clientes a atingirem os objetivos de negócio.
Que serviços presta a IDC?
Research, Advisory e Consultoria para os temas relacionados com Tecnologia e Transformação Digital.
Qual o público-alvo da IDC?
Gestores ligados à Tecnologia, Transformação Digital e Inovação.
Qual a Visão da IDC sobre o Future of Enterprise?
A Empresa do Futuro (FE) é a visão da IDC relativamente à forma como as empresas se organizam e investem com o objetivo de serem competitivas numa economia cada vez mais digital.
A FE é caracterizada por ter uma força de trabalho altamente qualificada e focada no cliente, que abraça o risco ao mesmo tempo que procura inovar continuamente.
A tecnologia e os dados são a sua força vital, alimentando operações cada vez mais eficientes, novos fluxos de receita e maior fidelização de clientes.
A empresa do futuro adota uma abordagem “de fora para dentro”, alavancando o seu ecossistema de stakeholders, ou seja, clientes, parceiros, força de trabalho, comunidade, para fazer evoluir de forma dinâmica as suas ofertas e o seu modelo de negócios.
A Empresa do Futuro consegue escalar e inovar a um ritmo muito superior ao das empresas tradicionais.
A IDC acredita que em 2024 entraremos na última fase da “Transformação Digital”? Como será?
Aproximadamente, cinco anos após a IDC lançar o primeiro estudo global referente à evolução da transformação digital (DX), em 2020 entramos, claramente, numa segunda fase onde o mercado é composto por organizações “digitally determined”, isto é, empresas que já se encontram em processo de transformação digital, com uma estratégia clara e a ganhar escala e também por organizações “digitally distraught”, ou seja, empresas que têm o tema na agenda corporativa, no entanto, não em escala ou com um roadmap traçado.
Considerando estes modelos organizacionais, a IDC prevê que, em 2020, 40% das organizações nacionais já sejam “digitally determined”. Mas a mesma previsão ao nível mundial aponta para que 55% das organizações sejam atualmente “digitally determined”, consequentemente, Portugal precisa de acelerar ainda mais a sua maturidade digital.
Esta necessidade de aceleração é ainda mais premente quando as previsões apontam para que em 2023 mais de 50% da economia mundial seja proveniente de produtos e serviços digitais e conectados, neste contexto a IDC acredita que em 2024 entraremos na última fase da “Transformação Digital”, momento no qual praticamente todos os negócios serão digitais e só haverá espaço para organizações “digitally determined”.
Quais os cinco agentes da Transformação Digital?
A Cultura do Futuro: liderança em escala, os Clientes do Futuro: criar empatia, as Operações do Futuro: resiliência em escala, o Trabalho do Futuro: modelo de trabalho em escala e ainda a Inteligência do Futuro: conhecimento em escala.
Em que consiste o evento Futurescape?
O FutureScape é o evento no qual a IDC apresenta as principais previsões para o mercado de Tecnologias de Informação e Transformação Digital. Mais de 90 oradores, entre os quais analistas IDC, líderes das principais empresas, start-ups e empresas tecnológicas discutem as principais tendências globais e o impacto no mercado nacional.
Qual tem sido a evolução do negócio da IDC?
O negócio da IDC tem crescido a dois dígitos, duplicamos o volume de negócio nos últimos quatro anos.
A IDC pretende continuar a mudar a forma como o mundo pensa sobre o impacto da tecnologia nos negócios e na sociedade.
E vamos continuar a fazer isto apoiando as empresas tecnológicas a identificarem novas oportunidades de negócios, assim como ajudando as grandes organizações de todos os setores a entenderem como a tecnologia pode melhorar o desempenho dos sues negócios, e a selecionarem, de forma independente e isenta, as melhores soluções do mercado.
Previsões da IDC para o futuro que temos à nossa espera
Experiências personalizadas em escala
Até 2022, 75% das empresas incorporarão inteligência artificial nos canais digitais de relacionamento com clientes de forma a criar experiências diferenciadoras e potenciar a inovação.
Novos modelos de trabalho e colaboração
Até 2021, as novas práticas de trabalho (FoW) vão permitir uma expansão da funcionalidade e da eficácia da força de trabalho digital em cerca de 35%, alimentando uma maior produtividade e inovação nas organizações.
Infraestrutura digital resiliente e multi-cloud
Até 2022, 70% das empresas vão passar a integrar a gestão da cloud – nas suas clouds públicas e privadas – implementando tecnologias, ferramentas e processos unificados de gestão multicloud.
Inteligência Artificial, Big Data e Analytics
Até 2023, 70% das duas mil maiores empresas mundiais terão métricas para avaliar o valor realizado a partir dos dados, permitindo otimizar as decisões internas de alocação de recursos em toda a empresa,
Segurança, Privacidade e Ética
Até 2023, 50% das duas mil maiores empresas mundiais deverá nomear um diretor de confiança com capacidades para assegurar a confiança em áreas como a segurança, as finanças, os RH, o risco, as vendas, a produção e o departamento jurídico.
Operações ágeis e focadas nas necessidades do mercado
Até 2024, consequência de mudanças operacionais proativas, hipervelocidade e diferentes reações do mercado, as empresas suportadas em inteligência artificial (IA) vão ter capacidade de responder aos seus clientes, concorrentes, reguladores e parceiros 50% mais rápido do que a sua concorrência.